quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pacto

- Pronto! Um grau de intimidade foi estabelecido!
- Ahh... É(...) É(?!)
- É! Não tá escutando? (...) É o silêncio, pode-se dizer que o primeiro.
- Claro que não, teve outros.
- Ahhh... Mas só você ficou em silêncio enquanto eu falava, assim não vale. Silêncio íntimo é pleno e compartilhado sem embaraços.
- ...
- ...
-Tá, agora pode falar.
- ...
- ...
- ((rs+))
- ((rs+))

...E foram sorrisos com dentes sérios.

6 comentários:

Anônimo disse...

Devo comentar ou compartilhar o silêncio?

-...

Pronto! Agora entre nós também há um grau de intimidade!

Acredito que há intimidade no silêncio pois é quando os lábios deixam com que os olhos se comuniquem e como os olhos são as janelas da alma, trata-se de um diálogo mais profundo, marcado pela sinceridade e expostos a expressão involuntária..

Unik Tanpa Nama

Daniel Franco disse...

A fala é o corpo.
O silêncio é a alma.
Bjs à você Gi.

Anônimo disse...

Bem, lembrei-me de "La Belle Verte": o silêncio é um concerto que não temos ouvidos para percebê-lo. & quando nos calamos, é o corpo todo que canta. A fala é um instrumento divinatório vulgarizado. A dependencia faz isso, não? Vulgariza as relações.

Andréia Félix disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Andréia Félix disse...

Adorei! Sim, o silêncio é mesmo uma grande intimidade. Caso contrário, ele chega a me incomodar rsrs

Demoro, mas sempre venho aqui rsrs

Gislene Trindade disse...

Como resistir à verbalização? Vulgarizar o divino é sempre uma tentação, não?