sábado, 23 de outubro de 2010

Cinza das horas

A melodia grita o sorriso
O sorriso Chora a canção
Canto a letra pungida da melancolia
Vertente de lágrimas do coração
Grito o choro dos sorrisos
Perdidos nos sons da melodia
E a canção segue seu ritmo vertiginoso
Chamado dia-a-dia

4 comentários:

Daniel Leal disse...

Legal.

Cris disse...

É, e das cinzas renasceu "fenix", para virar cinzas de novo no dia seguinte, renascer de novo, morrer de novo...ai...ai...que vida!

Poética rotina! Ganhou beleza nos seus versos.

Cris disse...

Invictus

(Título Original: "Invictus")
Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
***********************************************

Putz, é a nossa cara, não?!

DaRk disse...
Este comentário foi removido pelo autor.