quinta-feira, 1 de julho de 2010

19 de outubro

Herdeira das paixões
Dona das loucuras e obsessões
Criatura errante. O que dizer?
Desequilíbrio constante
Pobre (?) alma pedante

Perdida no próprio cilício
Ai que nojo descrever
Todo martírio

*Intensidade
O crime

*Instantaneidade
O castigo

*Insanidade
A salvação

7 comentários:

Cris disse...

Ué?! O dia das bruxas não é mais em 31 de outubro???

Cris disse...

Bom, com relação a isto tenho que te dizer que...ai...espera aí...tem alguém invadindo aqui!!! (batuque de terreiro...tremelicando toda) hum...hum...mizinfia, pretu véio baxô nesta égua pra modi fazê as previsão certa pra suncê! Consurtei mer bule de café, que mi falô pra suncê tuma cuidadi cum a santa inquirsição, sinão suncê vai virá churrasquim. Tão mi falando qui, pra vos mecê te muicha sorti cê devi fazê uma simpartia. Devi pega uma amuleti di estreia (iguar as que bria no cer!), enfia no...éee....preto véio num sabe fala estis palavriado difici...aahhh...éeee...cumeça cum a letra c...hummmm...que fica di trais das carça...aaahhhhh...intindi...é pra infia na cartera...hehehehe! Fazê isto mizinfia que preto véio vai juda vosmecê. Agora preto véio vai subi pruquê esta égua tá cum caximbu inchadu e preto véio num gosta mais dissu não...humm...hummm...!

Voltei...affffffffff...fuiiiiiiiiii!!!

Cris disse...

Aaahhh...em certos momentos eu gostaria que este seu post fosse minha autobiografia!

Sob uma existência burocrática, meus pensamentos só são liberados após o recolhimento de taxa, observando o código da receita, paga após uma longa espera na fila do caixa.

Não tenho artérias, mas artigos. Meus vasos sanguíneos se tornaram incisos e minha cabeça um “caput”.

Mensageira de agonias e lotada de agouros, me transformo de anjo a demonio da noite para o dia, sob uma mesa de alquimia, cuja química nem sempre se traduz em ouro.

Os anais da minha existência estão transcritos em amontoados de papeis puídos, perdidos nas histórias de longos litígios que se amontoam em arquivos nas cortes de justiça.

Meu nome: edital. Minha idade: o tempo que leva até a posse. Minha cor: o preto no branco. Prato predileto: depende do cardápio transcrito no quadro de estudos do dia. Minha filosofia: “das afirmações abaixo, marque a alternativa correta”. E para relaxar, uma injeção de cianureto direto no músculo cardíaco, pois não posso sentir o seu pulsar!

Aahhhh...malditos urubus que se amontoam em minha volta, me impedindo de ver o mar! Querem minha carne ainda viva e para me salvar, tenho apenas um clava para degladiar. Mas se não existe destino, mas escolhas então, entre tratados, vade mecuns e teorias de reis, sou aquela que escolheu navegar na mente de seus autores, com o intuito de ditar no meio de tantos horrores, que a vida sempre será a soberana entre as leis.

É, cada um com a sua loucura particular não?!

Felipe Teles disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thata_Cunha disse...

Nossa!
Profundo.

bjokinhas

WiLL disse...

Sai Mandruvá!

Anônimo disse...

Giiiiiiiii (L)