Foi assim, não teve aviso prévio, sem preâmbulo. Assim, simplesmente assim. Ela até que estava preparada para tudo, o que desse ou viesse, mas não para aquilo. De repente, um medo. Não, era ansiedade, uma espécie de alegria antecipada. Sem saber o que fazer, apenas sorriu sem motivo aparente. Recriminou o gesto e, como quem castiga uma criança achando graça da traquinagem, escondeu o contentamento.
Uma pressão no estomago. Estava tudo ali, só pra ela. Sentiu a razão adormecendo e, languida, deixou-se cair nos braços da coragem. Parecia estar entorpecida, tudo aquilo já havia consumido seu juízo. Foi em sobressalto que entendeu, mas demorou-se em confessar, afinal, era um constrangimento para ela sentir-se assim... Tão feliz.
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